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lyrics

Porto frio vestiu negro
Sintoniza o que a luz procurou
E do nada vem o vento
que não queres mas puxa a cordas de aço

É meu não posso dar, nem tenho que dar

O tempo vai mudar
Está tudo a pensar que não
Que a centelha vem atrás
É mais fácil contornar o muro há quem o fure

Por onde eu vou eu já me sinto em alto-mar
e no horizonte vê-se um sol tão quente
que não vive nem na memória

Às vezes fico bem com pouco e sei porquê
Esse sol tão quente está sempre presente
Mesmo assim, não na memória

É meu não posso dar, nem tenho que dar

O tempo vai mudar vai
Está tudo a pensar que não
Que a centelha vem atrás
É mais fácil contornar o muro há quem o fure

E agora já mudou e pesavam que era melhor
Saudosismo ao que ficou
É tão fácil passar tempo à frente mas tens que o enterrar

O que ele cantou não canta mais
e eu sei porquê, foi a voz que deu a alguém
que se perdeu num grito e nós selvagens enfim pedimos por favor
O que ele cantou não canta mais
e eu sei porquê foi a voz que deu a alguém
perdida num grito selvagem sem fim
Eu sei a voz foi oferecida a alguém

credits

from Sequoia Guzm​á​n, released November 1, 2018

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Sequoia Guzmán Porto, Portugal

O projeto português começou no verão de 2017 e em 2018 lança o primeiro álbum. Este trabalho de estreia adota uma sonoridade característica de uma banda de garagem influenciada pelo psicadélico e punk de tempos passados e também pela cultura da era digital. Uma panóplia de músicas sobre o quotidiano anormal ... more

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