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Sequoia Guzm​á​n

by Sequoia Guzmán

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luisbarreto
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luisbarreto São grandes e são grande coisa! Que seja o primeiro de muitos! Favorite track: Arco do Cego II.
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1.
Porto frio 04:46
Porto frio vestiu negro Sintoniza o que a luz procurou E do nada vem o vento que não queres mas puxa a cordas de aço É meu não posso dar, nem tenho que dar O tempo vai mudar Está tudo a pensar que não Que a centelha vem atrás É mais fácil contornar o muro há quem o fure Por onde eu vou eu já me sinto em alto-mar e no horizonte vê-se um sol tão quente que não vive nem na memória Às vezes fico bem com pouco e sei porquê Esse sol tão quente está sempre presente Mesmo assim, não na memória É meu não posso dar, nem tenho que dar O tempo vai mudar vai Está tudo a pensar que não Que a centelha vem atrás É mais fácil contornar o muro há quem o fure E agora já mudou e pesavam que era melhor Saudosismo ao que ficou É tão fácil passar tempo à frente mas tens que o enterrar O que ele cantou não canta mais e eu sei porquê, foi a voz que deu a alguém que se perdeu num grito e nós selvagens enfim pedimos por favor O que ele cantou não canta mais e eu sei porquê foi a voz que deu a alguém perdida num grito selvagem sem fim Eu sei a voz foi oferecida a alguém
2.
Beira-mar 02:58
Quando olho pra' ti o ódio nunca entrou, só um simples vazio triste que em mim ecoou Constróis os legos que a sorte hoje te deu Já bateste o maço em casa e o bagaço trouxe-o eu (pedes mais um, só mesmo um) Quem está a mais se prepare São as insónias enterradas num colchão e repara que há tanta coisa pra' falar Junta-se a gente à beira-mar Mas tu bebes juventude num cálice ao som de alaúde o cinto rebenta ao jantar Vais de tocha à caça às bruxas e tuxas quando te rodam Por seres da paz contente sonhas que és patriarca (e a marca que deixaste é maior que tudo) Quem está a mais se prepare São as insónias enterradas num colchão e repara que há tanta coisa pra' falar Junta-se a gente à beira-mar
3.
Quem sou eu? Pois, já divaguei pensei no que é certo, depois fiz o mal Mas de quem é a culpa? Está tudo à procura do mesmo Santo Graal Veio um marginal e os seus empunhado numas histórias que tinha a contar, mas quando as contou assumes que era a minha vez de falar Oh, ela olhou... porque é tão bom ser o que sou? Procuro um sonho tão maior, não cabe na tua mão mas é também a tua obra Ora bem, vou explicar a alguém tudo bem claro Que na noite um gajo peca e não sabe a nada Não me explico porque ninguém me ouviu, sinto-me fraco Chafurdem as contas que eu sei que a malta é pesada Isso eu nunca ouvi, que conversa cara Já pensaste que se o tempo é dinheiro também já foi inventado? Vim do cais e a festa ia avançada pela luz da estrada caixão e cova, não há nada que me faça olhar oh, não nunca mais E do cais já vinha tudo de lado quando eu te perdi eu queria-te lá. Que festa assombrada Isso eu já ouvi, conversa mesmo cara pensa lá o tempo é dinheiro o tempo foi inventado Se for por ti eu espero,mostra-me a salvação que jaz aqui e talvez assim é mais claro, roubaste um coração E foi por ti e talvez a fim de salvar-me voltas-te e dizes não Jaz aqui a palavra forte mais clara, sabes que eu permiti Jaz por ti e talvez. Mas não aqui, porquê? Vou repetir: uma vez eu já caí Dá-me a tua mão Pensa por dois, Joana pensa que eu já perdi Mas estou aqui e talvez ele jaz aqui e porquê? Jaz por ti e talvez jaz aqui Oh, ela olhou... porque é tão bom ser o que sou? Procuro um sonho tão maior, não cabe na tua mão mas é também a tua obra Vim do cais e a festa ia avançada E do cais já vinha tudo de lado
4.
5€ 04:39
5.
Olhei para trás, vi bem mais do que queria ver O telejornal mostrou-me o que está bem mais que mal, é menos mal E por isso já não há mais regras e os nossos avós que as enterrem Já nada é igual, nada é igual Mostram-se os vilões mas há heróis, são os que querem mais E para to mostrar fui aos caixões enterrados lá atrás Acreditas naquilo e no bispo mas jamais na fada * Já nada é igual, nada é igual Para crer há que se ver E se eu quero e eu posso terei tudo o que é vosso mas eles não vão deixar, dizem eles no altar No entanto, eu vou pra' além de mim e se tenho o que é vosso / posso entrar Eles vão-se apagar Para crer há que se ver E se eu quero e eu posso terei tudo o que é vosso mas eles não vão deixar, dizem eles no altar No entanto, eu vou pra' além de mim e se tenho o que é vosso / posso entrar mas eles não vão deixar, dizem eles no altar No entanto, eu vou pra' além de mim e Se ao mudar eu pus-me a andar e dei-te algo no fim Ao mudar eu pus-me a andar e dei-te algo no fim Olha atrás, vê então Acreditavas em mim, mas eu menti em teu lugar Réplica, o dualismo que ficou Num pêndulo a escolher o que vem mas o que vem já vinha Consome a meias meio bar, tráfico de conversas ideias E eu repito Olha atrás, vê então Acreditavas em mim, mas eu menti em teu lugar Réplica, o dualismo que ficou Num pêndulo a escolher o que vem mas o que vem já vinha Consome a meias meio bar, tráfico de conversas ideias * asterisco
6.
Ecoou 06:02
Quem falou? Ouço uma voz tão perto de mim É minha e ecoou Estava sozinho é melhor assim O céu está pesado, palavras sabem a nada e é porque eu Congelado perdi o tempo e a nado o salvei Tu também lá estavas e eu refém da escolha Escolhi-me a mim, egoísta por quem conheço pior (Eu já sei. E eu no meu lugar É assim. Quem te espera desespera) Não faças de mim o monstro que já vivia em ti Sou tão parecido com ele e eu parecido contigo Demonizo a alma, sou teu amigo O céu está pesado, palavras sabem a nada e é porque eu congelado perdi o tempo e a nado o salvei Tu também que lá estavas e eu refém da escolha escolhi-me a mim egoísta por quem conheço pior Já tens de ir, eu sei Cá dentro o mundo a mil a girar (Eu já sei. E eu no meu lugar É assim. Quem te espera desespera) Já tens de ir, eu sei Cá dentro o mundo a mil a girar (Eu já sei. E eu no meu lugar É assim. Quem te espera desespera) Estou aqui, eu sei O sol sufoca a linha do mar (Eu já sei. E eu no meu lugar É assim. Quem te espera desespera)
7.
Olho pra' trás, vejo que é tudo igual no que mudou em mim Há padrões, telas mais vivas mas não sou capaz de explicar por palavras o que ouvi dizer Varro as cinzas borda fora Sozinho, sempre Vale do ave, têxtil assombrado em rotidão E no Minho enterro vivo o meu coração Quis tentar ser mais Perdi-me e até sei por onde fui Mas perco-me ainda mais em lamas profundas, em planos astrais Por quem já morreu, por quem viveu demais E os demais, os tais que são esquecidos ainda vão crescer, plantados em casulos Quase fulos cansados de existir Só deles próprios é que não se querem rir Quis tentar ser mais Perdi-me e até sei por onde fui Mas perco-me ainda mais em lamas profundas, em planos astrais Por quem já morreu, por quem viveu demais Ó, como é bela esta sátira Ter três vendas nos olhos, é difícil frasear Se eu não ninguém, ninguém se exalte mais Hoje é dia de festa, festejamos ainda mais Eu juro que não fazia ideia, venham todos venham mais Ó, como é bela esta sátira Ter três vendas nos olhos, é difícil frasear Se eu não ninguém, ninguém se exalte mais Hoje é dia de festa, festejamos ainda mais Eu juro que não fazia ideia que os valores perdem valor Quis tentar ser mais Perdi-me e até sei por onde fui Mas perco-me ainda mais em lamas profundas, em planos astrais Por quem já morreu, por quem viveu demais
8.
1 de abril, senhoras e senhores, velhos, crianças colecionem amores Quem vos viu não é quem vos vai ver, demos graças de mãos dadas e cobicem o par de alguém Eleições ou hordas em leilões à espera que a puta caia mas sem dizer os palavrões Nós comemos aquilo que eles já comeram Digerimos coisas podres contentes na média anormal Mentir é coisa vil mas está estendida no quiosque mais perto de ti Mais perto de ti As entranhas escorregam com a chuva e a calçada já bem turva dessangra o branco em seu lugar Essa morte para sempre a ressoar infiltra-se em ti tatuagem Como é que eu vim aqui parar? Mentir é coisa vil mas está estendida no quiosque mais perto de ti Mais perto de ti
9.
Post mortem 04:18

about

debut album from the portuguese rock band: Sequoia Guzmán

credits

released November 1, 2018

Todas as faixas foram compostas por André Faria,
Todos os arranjos foram feitos por Álvaro Granja, Diogo Faria, Gonçalo Teles e André Faria
Gravação, mistura e masterização por Paulo Miranda, no AMP Studio (Viana do Castelo)

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about

Sequoia Guzmán Porto, Portugal

O projeto português começou no verão de 2017 e em 2018 lança o primeiro álbum. Este trabalho de estreia adota uma sonoridade característica de uma banda de garagem influenciada pelo psicadélico e punk de tempos passados e também pela cultura da era digital e da informação. Uma panóplia de músicas sobre o quotidiano anormal ... more

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